domingo, 31 de maio de 2009

Terminou e arrependeu. Fudeu? Não necessariamente... (parte 1 de 4)

A história começa assim: a Alê estava há três meses com um cara expert em drinks e sempre foi moça de compromisso sério... ele, por outro lado, tinha aquele típico comportamento de “gosto das coisas como estão... pra que forçar um compromisso? A gente tá bem assim...”

Eis que ele passou uma semana viajando, sonhou com ela e tudo o mais, mas ela, cansada de ficar se sentindo enrolada, deu um basta na história toda. Assim que ele chegou de viagem. Numa segunda-feira. Às sete horas da manhã.

Cruel, não é? Hehehe

Bom, fato é que ela se arrependeu; gostava do infeliz descompromissado.

Entra em ação o plano maquiavélico, no sentido mais literal do termo...

A briga aconteceu na segunda; o aniversário do moço era na quinta, com festança na sexta.

ANALISANDO A BAGUNÇA...


Bom, a Alê pegou pesado com o garoto. E do nada! Sim, porque na cabeça dela, essas coisas estavam pesando já há muito tempo, mas na cabeça dele, tudo corria muito bem, obrigado!

Entendam bem como é a diferença entre os dois... Isso acontece direto. Nós, mulheres, criamos um problema, uma confusão, diálogos, brigas e soluções inteiras dentro da própria cabeça, sem nem comentar com o infeliz que está ficando com a gente. O pobre coitado não tem nem aviso prévio! Quando ele se dá conta, nós já brigamos com ele por um motivo que ele nem sabia da existência e já estamos chateadas com o que pensamos que ele vá dizer!

É, nós não somos flor que se cheire... Por isso mesmo há que se pensar bem o que fazer em seguida...

O primeiro passo é descobrir até onde se está disposta a ir pra recuperar o gato. Estando disposta, o negócio é dar um jeito de pedir desculpas e se redimir muito bem.

No caso da Alê, pensamos num presente especial, algo que significasse muito e só pros dois. Uma blusa qualquer um dá, se não servir é só trocar; mas um presente diferente, que não precisa nem ser caro, mas que seja muito significativo, esse sim, marca a pessoa que o recebe.

Decidimos por uma garrafa de whisky; o passo seguinte era dar tempo pro bicho se acalmar. Homens são orgulhosos, logo, dói mais neles quando levam um belo fora. Aí o segredo é deixar a poeira baixar; em geral, dois dias são bem suficientes pra deixar o pobre xingar, quebrar um copo ou dois, encher a cara, ficar de ressaca, sarar da ressaca, ficar deprimido e finalmente, parar com a palhaçada.

Logo, a briga foi na segunda, mais dois dias e temos quarta, o dia perfeito: véspera do aniversário dele.

Por que perfeito? Simples. Não só já deu o tempo de ele sossegar de novo, como rola de entregar o presente, bem enroladinho numa bandeira branca. O dia do aniversário não rola porque a atenção do moço fica muito dispersada com várias coisas.

Devo contar uma coisa: mulher poderosa que sabe ser, antes da briga a Alê comprou uma lingerie vermelha de presente pro gato. Só que com a briga as coisas mudaram ligeiramente de rumo...

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